Halls, travesseiros e pequenos pentelhos

Quando escrevo no meu Blog até o dia mais chato pode virar uma grande aventura. Com grandes surpresas e grandes desafios. Hoje esses vários desafios não passavam de um metro meio. Não meus amigos, eu não cai do corrimão escada a baixo, mas com certeza teria sido melhor do que enfrentam os pequenos meliantes assassinos prodígio. Estou falando das adoráveis crianças canibais (AI QUE FOFAAAS!) que persistem em seus atentados terroristas contra eu e meus amigos da oitava série. Sim caro leitor, eu estou falando de uma revolução no jardim de infância. Eu sei que é difícil pra sua mente entender mais Jardim de Infância não são as batatas e cenouras que fazem papinha pra bebê que eu sei que você come escondido.

“Foi um ataque coordenado. Eles bloquearam todas as saídas e nos atacaram pelo centro, nos cercando. Não tínhamos escapatória. A garotinha de boca melada e cabelos despenteados avançou contra nós ao mesmo tempo que o adorável menininho de olhos verdes remelentos impedia nossa passagem com suas mãos sujas de... doces. Eu sabia que minha única chance era lutar contra eles e correr até a porta para pedir ajuda, por isso corri pelas cadeiras e cai heroicamente, com muito estilo (É claro). Eles contra-atacaram com réguas (Não, eu não estou brincando) e juntaram-se a um aliado: Mateus Faria, um traidor! Um agente duplo com mentalidade infantil que se juntou a guerrilha dos baixinhos como seu líder. Mateus Faria (Rei dos Baixinhos) porém é meio tosco (Não, eu também não estou brincando agora) e eu não sei como mais atravessei aquele oceano de carteiras e cheguei a porta. O garoto com a camisa suja de todinho segurava ela e eu fiquei com medo de prender o dedo dele na porta (Porque dói muito e eu não queria dar motivo pra ganhar uma suspensão). Felizmente a professora deles chegou na sala e mandou todo mundo desenhar com giz de cera. Pela janela eu via aquelas doces criaturas desenhando, mas no fundo eu sabia que aqueles rabiscos coloridos eram códigos e que eles tramavam um novo ataque... Um plano do mal. Porém, da próxima vez que eles vierem... Eu estarei preparado. MUAHAHA! MUAHAHA!”–Anônimo (Eu)

Pouco tempo depois eu estava na perua da minha Tia, que não é minha Tia, mais chamo ela de Tia apesar de ela ter a idade da minha avó (Que até que é novinha). Enfim, eu estava na perua da minha “Tia” sentado no banco da frente (Não idiotas, eu não estava dirigindo). A questão era: Eu tava chapado, dopado, alguma coisa+ado (Cada um no seu quadrado) de sono. MUITO, sono. Tanto que enquanto minha Tia falava comigo da enchente e eu tava boiando. Eu fechava o olho e via a Ashley Tisday (?) a minha agenda e uma cueca preta com uma faixa vermelha (Não sei se eu preciso de uma cartomante, de uma cigana ou de um psicólogo). Quando abria eu via a pobre tia falando comigo e eu sempre concordando, sem fazer a mínima idéia do que ela falava.

“André, você tem aula normal amanhã?”.
“-A, sim Tia, também acho”.
“-Antigamente quando chovia essa rua ficava toda alagada.. Era triste. Você não acha?”
“Oi? * Limpa a baba no canto da boca*, a Sim, que bom”.
“... E ela andava com o chinelo e todo mundo achava ela loca...”
“... Ashley pega a minha agenda, por favor... Você é muito gata... HÃ? OI?! HEIN?! A SIM! Claro!! Sem dúvida! Com certeza, morangos... É..”

Pedi desculpas a ela quando ela parou a perua na frente do meu condomínio. Quando eu coloquei a mão no bolso pra ver se o celular continuava lá eu levei um susto. Depois eu lembrei de que eu não tinha mais celular (?) e então continuei meu caminho de loucuras para casa...

Pela manhã comprei um Halls radioativo mutante de chocolate, uma coisa louca, gelatinosa e horrível que não mudou nada no meu sono: Continuei dormindo na aula de artes mesmo depois de cair da cadeira e presenciar um acidente envolvendo um colega que caiu de cara no chão depois de desafiar as leis da física como conhecemos e tropeçar no? Ar? Talvez isso ou o chão estivesse molhado... Com Halls de chocolate? Talvez...

Ainda não acredito que gastei 1 real naquele lixo. Pena que na cantina não vendem balas de café... Eu ia desenhar três corações na mão e ia sair cantando “Love is in the air… Everywhere I look around. Love is in the air…
Every sight and every sound”. *PENSANDO* Talvez seja por isso que mamãe nunca mais me deus bala de café... Snif, snif... Será que eu sou tão desafinado assim?

Não importa. Ainda nessa semana os traficantes do Rio de Janeiro, digo, a morte (Mais conhecida como Dona Alvará ou Puro-osso) vai me mandar uma carta (Bomba, ou não) reclamando que eu estou roubando os clientes dela. Isso porque de acordo com o IPF – Instituto de Pesquisas Forjadas – o nosso numero de vitimas, digo, leitores tem aumentado significativamente. Gostaria de agradecer e me desculpar pelo tempo perdido e vidas arruinadas.

Eu devia ter ouvido minha avó e fugido com o circo. Ao menos lá os macacos iam gostar de mim. Mas nãão! Eu tinha que persistir no meu sonho de ter um Blog descentemente famoso.. Snif Snif.. Porque é tudo tão difícil? E olha que eu nem sou

(MÚSICA EMO – ON)
(MÚSICA EMO – OFF) - ECA! Odeio música emo! Trocando de trilha..

(MÚSICA TRISTE ON)


Já estamos chegando ao fim de mais uma postagem. Lembre-se: Antes de ler meu Blog certifique-se de que não há objetos cortantes ou pontiagudos ao seu alcance e mantenha sempre o cabo de força próximo a você. Em caso de emergência, PUXE!

Agora se você não é cego e ainda assim leu esse POST até o final, parabéns!! Agora você pode participar do quadro “Sobrevivi” ou do “Aconteceu Comigo”, tirar uma foto com o Gugu e colocar no seu orkut pra matar suas amigas de nojo ou inveja! Show!! Não esqueça de colocar meu Blog nos agradecimentos ;D