Sua namorada, teu chuveiro e as loucuras de São Pedro

Ontem minha tarde foi marcada pela tragédia. Não caro leitor, pode ir parando com suas comemorações extravagantes porque eu ainda continuo com os dois braços e (Pretendo) vou continuar poluindo o universo com meus textos (Ou não, porque afinal meu Boletim ainda não chegou, mais um dia, AH! UM DIA ELE CHEGA!). ENFIM, tudo começa numa linda tarde de sol...

André Torres prolongava sua jornada de sofrimento, digo, aprendizagem na escola de inglês de nome High Point. Enquanto isso em algum lugar láááá em cima (Não seu idiota, não estou falando do segundo andar) São Pedro trocava mais de opnião do uma garota troca de roupa (Ele deve ter transtorno bipolar).

“You change your mind like a girl changes clothes...” - Katy Perry sobre São Pedro. Não seu idiota, São Pedro não é um estado. PÉÉÉN! RESPOSTA ERRADA, também não é um time meia-boca. Apesar de não fazer parte da minha religião, eu acho que sei que São Pedro é o Santo da Chuva (Ou não...). Só sei que quando começa a chover minha avó grita: “Ô MEU SÃO PEDRO! ANDRÉ, SÃO PEDRO VAI ABRIR AS PORTAS DO CÉU!”.

Mas em vez de chover almas, anjos ou dinheiro arrecadado pelo missionário (O consultor imobiliário oficial do paraíso) de seus fiéis (O que não é pouco e provavelmente mataria todos nós soterrados), choveu água. MUITA água. Você não faz idéia...

Imagine sua namorada tomando aquele baaaaanho de três horas antes de sair com você. Agora pare de pensar NELA tomando banho e mude o foco de sua imaginação (E QUE IMAGINAÇÃO!) pervertida para os oceanos de água (NÃO, magina Oceano de Wsky!!) que vão água-abaixo enquanto ela canta “Dancing Queen” e imagina que burrada você vai aprontar dessa vez. Agora multiplique tudo isso por um milhão. Antes disso solte a calculadora e a espiga da sua mão e foque sua mente pervertida e vazia na ÁGUA.

EU DESISTO, se você é daquelas pessoas que assistem o noticiário (O que você não é) você deveria saber que ontem foi o maior caos em São Paulo por causa de alagamento. É como dizem: “Enquanto o Rio ta cheio de marginal a marginal tá cheia de rio”.

Na verdade o Clima de SP é uma mulher de TPM: Uma hora ela está alegre e saltitando como um canguru hippie gay em um arco-íris de paz e amor. Você pisca os olhos e aquela doce criatura se transforma monstruosamente numa máquina de destruição (É o caso da mulher biônica e das vampiras lésbicas). Em casos mais graves elas simplesmente explodem (É o caso do Theo Becker) e saem quebrando tudo pela frente (Como eu dirigindo, no GTA, é claro).

Ontem André Torres foi “Repórter por um dia”. Mais uma vez eu provei ser o escolhido para salvar o mundo dos emos em 2012 quando suas lágrimas inundarem cidades e países. É, os maias também ouviam Fresno e já sabiam do dilúvio que nos aguarda. Acontece que na saída da High Point (Que fica pertin pertin da minha casa) tava chovendo MUITO. Ai eu peguei o meu “guarda-chuva” que já tava todo estraçalhado de quando eu brincava de Star Wars com ele. Tudo bem que eu fiquei todo ensopado no final, mas valeu a pena atravessar o mar vermelho pra matar os Sith.

“Eu abri meu guarda-chuva, mas ele não abriu. Eu batia meu guarda-chuva, mas ele não abria. Eu rezava e gritava pra deusa Rihanna mandar meu guarda-chuva funcionar mas ele (Teimoso que só) continuava do mesmo jeito. Ai eu fiquei batendo ele (Primeiro em mim, depois na parede) até ele abrir. Quando ele abriu parecia mais um buquê de flores pisoteado por uma manada de Jô Soares (UOOW!) do que qualquer coisa. Ótimo! Ao menos agora eu ia me afogar e chegando ao céu podia dar uma flor pra AFF Maria. Fazer o que né? Vamo cai pá drentU!”.

Só pra vocês terem noção meus esforços foram tamanhos que fui chamado pra fazer uma versão pirata de “A Prova de Tudo”. Eu subi a avenida meio que escalando a rua. Naquela hora chovia tanto que eu achei que o mar tinha evaporado e agora tava chovendo Sushi. Nem o tiozinho do caiaque quis me dar uma carona (Bem feito, o desgraçado passou no vermelho bem do lado de um amarelinho, hehehe).

Quando eu cheguei em casa minha mãe me recebeu com uma bronca eu rodo. Não caro leitor curioso pelas minhas tragédias, ela não me bateu com o rodo (Esperem o post de quando chegar o Boletim..). Ela usou o rodo pra varrer, digo, puxar a água pra de baixo do tapete, digo, pra fora de casa. Só sei que depois eu fui pra formatura da minha irmãzinha adorável de 10 anos, mas isso é outra história... Outros 500 caracteres.

É caro leitor, lembre-se: Se você mora em São Paulo e quer caminhar sem um guarda-chuva, não caminhe.
Corra.