sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mordomias do Senado

Atendendo ao pedido de uma amiga, vou fazer um apelo a palhaçada que chamamos de política. Postado no dia 10/07/09

No estilo jornalista: As Mordomias do Senado

Estamos diante de um futuro promissor para a economia brasileira. O crescimento acelerado das relações internacionais possibilita ao país ampliar seu setor produtivo e consequentemente o investimento em infra-estrutura a fim de elevar a qualidade de vida da população.

O Brasil possui uma das economias mais sólidas de todo o mundo, entretanto seu índice de desenvolvimento humano deixa a desejar. Como uma nação tão rica pode ter um serviço publico tão deficiente?

Esse tema desperta nossa atenção para uma questão um tanto esquecida nas rodas de conversa popular: As pequenas grandes mordomias do senado.

Desde o inicio do governo oligárquico já podemos observar que quando o poder é concentrado em um pequeno grupo a injustiça e a impunidade são duas conseqüências quase que naturais. Resultado: Muita dor de cabeça.
Enquanto a população sofria revoltada, os políticos gozavam de múltiplos benefícios.

Hoje apesar das oligarquias terem chegado ao seu fim ainda sofremos com seu legado de mentiras. Com alienação da população se tornou fácil para os políticos agirem a favor de si mesmos, se aproveitando das brechas na legislação e se escondendo por trás de seus advogados. É um sistema muito mais complexo do que aparenta ser, envolvendo todo um esquema de pessoas e empresas organizadas.

O recente escândalo das passagens áreas é o reflexo dessa conspiração. A denúncia de uso irregular da cota de passagens aéreas a que todo parlamentar tem direito é mais um dos escândalos que assolam o Congresso. A verba varia de R$ 5 mil a R$ 33 mil, dependendo do Estado de origem do parlamentar e do cargo que ocupa. Sem fiscalização, há suspeitas de desvios, fraudes e comércio ilegal da cota.

O salário de um deputado ou senador é de R$ 16.512,09, porém ainda tem direito a muitos outros serviços pagos pelo congresso:
 Cinco passagens de ida e volta ao Estado de origem, que segundo ao gabinete, varia de 13mil a 25mil reais. NÃO há limites para gastos telefônicos.
 Cinco computadores de mesa, um laptop e acesso á internet. Materiais de escritório.
 Plano de saúde plano odontológico familiar, além de poderem fazer tratamentos que não seriam aceitos na maioria dos planos de saúde.
 Mobília de escritório, TV por assinatura. Segurança da polícia legislativa.
 Café e água, faxina e ainda assinatura de quatro jornais e uma revista.
 15 mil cópias simples e 4 mil cópias de exemplares de 50 páginas ao mês.

A corrupção é uma grande bola de neve rolando por uma montanha. Sabemos que a manipulação de provas e a lentidão dos processos jurídicos impedem que esse ciclo seja quebrado, mas como disseram uma vez, “A Justiça Tarda mais não Falha”.
Por isso, nos mantemos confiantes.

Primeira história de amor do blog

A Carta

Tudo começa em uma manhã de inverno. Os primeiros raios de sol adentravam por entre as frestas da persiana, projetando sua luz sob a escrivaninha. Ouço o som de passos largos pelo corredor, se aproximando lentamente de meu cômodo.

“-Senhor Wallace! Senhor Wallace ligação urgente na recepção!!”

Como já previa, era o mensageiro que por tantas vezes perturbava meu sono com suas corridas repentinas por entre os quartos. Já estou acostumado. Levanto-me lentamente rumo ao banheiro com a mesma preguiça rotineira.

Abro a janela. Avisto o nascer do sol no horizonte, por trás das grandes montanhas. É uma visão extraordinária do paraíso.

Poder sentir a energia do ambiente não é um dom muito comum. Já faz alguns anos que vivo refugiado nessa pequena pousada em lugar nenhum. Por vezes esqueço-me de meus problemas e compromissos a admirar tamanha beleza. Entretanto, este estado de graça não dura muito tempo, logo estou de volta a realidade e mais uma vez o mensageiro volta a me perturbar; Dessa vez, traz uma correspondência.

“-Encomenda para o Senhor Wallace!!”

“-Deve ser do banco” - Pensei sozinho com certo pessimismo. Há muito tempo não tenho a alegria de receber uma carta.

Tenho um amigo na cidade que diz que todo escritor é um solitário. Que habitam um universo isolado do restante do mundo. Passam horas trancadas em sua mente, mergulhados em seus pensamentos.

Raramente vou à cidade. É difícil abandonar a rotina quando nos adaptamos a ela. Somos apegados à realidade, não aceitamos novas perspectivas. Temos medo do desconhecido.

O hoje, o agora. É tudo tão subjetivo; Quer dizer, a própria existência em si é uma mentira a qual alimentamos todos os dias.

Vivemos em nossas mentiras. Vivemos nossas mentiras.

Um envelope desliza por de baixo da porta até meus pés. Está velho e destruído com o tempo. Dentro encontro uma carta amarelada e com as letras apagadas.

Em um português muito fino o autor transcreveu seus sentimentos por uma moça. Provavelmente sua noiva de uma cidade distante.
O remetente correspondia com meu atual endereço. Ao julgar pela data presumo que essa terrível coincidência é fruto de um erro comum nos correios.
Por outro lado algo na carta me chamou a atenção: O remetente e o destinatário estavam invertidos. O homem trocou acidentalmente o lado das informações e assim a carta nunca foi enviada...

Fiquei tentando imaginar o desfecho daquela história de amor. Teria ela esperado por anos a chegada de uma carta que por ironia do destino agora se encontrava em minhas mãos?

E o pobre coitado? Teria esperado anos e anos por uma resposta que nunca chegaria?

São ao total quarenta anos de expectativas e esperanças.

Estava decidido a fazer minha última boa ação antes de minha partida rumo ao desconhecido. Sai pelos fundos até meu carro. Dirigi por duas longas horas até um pequeno vilarejo ao norte.

O tempo parecia não passar para aquelas pessoas. As margens da estrada andavam em veículos puxados por animais. Segui as orientações de dois homens velhos que sentados em um bar jogavam conversa fora.

Segui por mais algumas horas à frente até o endereço indicado. Procurava por tal de Maria.

No local apenas algumas folhagens e o que seriam ruínas de uma casa de campo agora abandonada. Não hesitei em adentrar na velha residência que caia aos pedaços.

Um longo corredor me levava para um quarto nos fundos. A porta estava trancada.

Não foi difícil arrombar a porta, a madeira estava apodrecida.
Diante de mim via um legitimo quarto de bebê. Permaneceu intocado por anos. Seria essa criança a qual o autor da carta se dirigia com tanta ansiedade de conhecê-la? Seria seu filho ou sua filha?

Não queria ter me apeado tanto a esta causa nobre. Sou apenas um pobre escritor que tentava devolver uma carta perdida pelo tempo.
Quantas lágrimas, quantos sonhos, quantos mundos não caíram por conta desta carta? Como um simples pedaço de papel pode trazer tanto sofrimento!!

O sol se punha atrás das montanhas. Estava anoitecendo.
Uma forte chuva se formava ao longe e se aproximava rapidamente. Tinha de me correr se pretendesse chegar a casa em segurança.

Mais o destino resolver me pregar mais uma peça. Meu carro não respondia a meus comandos. Estava confinado aquela casa até o final da tempestade.

Meu celular se encontrava fora da área de cobertura. Imaginei estar no Acre!! (Essa parte é brincadeira tá? hehehe)
Já passavam das seis da tarde e chuva só aumentava. Tentei repetitivamente dar a partida no carro, em vão. O último vão de luz desaparecia lentamente.

Em minha última tentativa, obtive sucesso. Percorri todo a estrada de terra até o antigo vilarejo por que passei anteriormente.

Uma senhora me recebeu educadamente em sua casa. Perguntou o que eu fazia percorrendo aquelas trilhas.

Contei minha história com o máximo de detalhes possíveis. Posso ter adicionado eventos que de fato não ocorreram, e por outra vez poetizado minhas palavras com o intuito de parecer mais realista.

Ao final a moça se levantou e sem mais nem menos sumiu na imensidão daquele casarão. Retornou minutos depois com um envelope envolto em um saco plástico. Era um álbum de fotos.

“-A moça que procura não é quem parece ser. É mais quem aparenta ser. Maria era uma boa pessoa. Freqüentava as missas aos domingos e ajudava nas colheitas. Era ela quem cuidava das festas e casamentos da cidade. Uma moça delicada e talentosa. Preparava cada festa como se fosse para si mesma, esperando o dia em que subiria no altar com seu noivo”.

“-Infelizmente uma forte epidemia se alastrou pela região. Seu esposo desafiou as fronteiras de nossa cidade em busca de um médio capaz de curar a doença de sua amada. Ele se aventurou por mundos além do que qualquer um de nós jamais ousou imaginar. Apesar de nossos esforços, não resistiu mais que quatro meses. Nunca mais tivemos notícias dele. Ela morreu muito jovem, sem ter realizado seus sonhos”.

Fiquei sem reação. De algum modo o universo armou para que aquela carta, aquela carta viesse até mim. Mais porque eu??!
Talvez fosse minha missão final. Uma forma de acertar contas com a vida.

“-Se um dia por acaso o encontrar. Entregue a ele está carta que Maria não teve oportunidade de enviar. É um homem muito bom Senhor Wallace. Sei que fará o que deve ser feito”.

Estava de mãos atadas. Não tinha qualquer informação sobre aquele homem, não sabia quem era, da onde veio, e para onde foi.
Agora no conforto de meu apartamento usava de minhas economias finais para localiza-lo. Usei de todos os recursos possíveis e impossíveis.


Passaram-se alguns meses desde que devolvi a carta sem futuro para o correio.
Os médicos concordavam entre - si: Eu chegava a meu estado terminal.
Sentado na poltrona ao lado de meu telefone vermelho, aguardava qualquer informação sobre o homem perdido.

Ria de mim mesmo. Incorporei aquele caso como se fosse parte de mim. E agora, restando apenas alguns dias de vida, esperava por um milagre. Não o meu milagre.

“-Senhor Wallace!! EM-CO-MEN-DA!!”

Definitivamente, os ventos não estavam a meu favor. Decidi assim mesmo abrir as velas e sentir a brisa.

“-Desculpe-me incomodar, mais está carta chegou hoje de manhã.”

A mesma carta. Foi um tiro no escuro que acertou meu próprio pé.
Por outro lado algo estava errado. Havia mais de uma folha no envelope.

Uma foto ainda preta e branca de duas pessoas jovens a frente da antiga residência por que passei em minha aventura.

O fotografo não sabia, mais estava eternizando um amor que desafiava as barreiras do tempo e espaço. Uma foto que carregava uma herança de dor mas também de sonhos e de esperança.

Porque caminhamos sob o fardo de mentiras que é o passado, sob o qual construímos nosso futuro. Mas nessa brincadeira vivemos mais o desconhecido que nos esquecemos de viver o hoje.
É por isso que se chama presente.

André Torres
(RASCUNHO - 10/07/2009)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Apenas uma Teoria

Apenas uma teoria. Mas, e se o mundo não se resumisse apenas no que conheçemos?

Quer dizer, é tudo tão subjetivo. O Agora, por exemplo. É um conceito completamente abstrato e indeterminado.

Porém se olharmos o mundo como uma grande maquete veremos o movimento dos cosmos, a luz e a vida como conceitos pré-programados afim de conspirarem entre si de uma forma coesiva e inteligente.

É a união do pensamento lógico clássico com uma matemática superior que leva em conta fatores e constantes ainda desconhecidos pelo homem..

Fenômenos que não se resumem em simples equações e que não podem ser determinados por simples cálculos matemáticos.

È algo que vai além de nossa compreenção.

E como agarrar isso? Bem, se olharmos por esse ponto de vista chegamos a conclusão de que o Universo funciona com suas próprias leis, cabe a nos recebelas e interpreta-las de acordo com nossa cede por conhecimento.

(POSTADO 1 MINUTO ANTES DA MAMÃE DESLIGAR O COMPUTADOR. DEPOIS EU ARRUMO(

domingo, 5 de julho de 2009

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 9)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 9)

Naquele momento todos os presentes aplaudiram a inteligência de Holmes.
“-Apenas um é o verdadeiro assassino, porém todos são culpados. O caso está encerrado” - Disse Holmes fechando de uma vez o mistério do primeiro ministro.

Ainda naquela noite Joseph foi preso em flagrante portando a mesma arma utilizada no crime anterior. Ele tentava seqüestrar o último candidato, porém foi entregue por Pierre. No dia seguinte todos os quatro estavam presos.

Dias depois eu e Holmes éramos homenageados em praça pública.

“-Não agradeçam a mim, e sim ao oficial Wilkinson que formulou todas as informações necessárias para a resolução do caso” - Disse Holmes me cumprimentando.

Hoje a França se restaura da Crise. A morte o primeiro ministro foi uma perda muito grande para todos nós, porém nunca me esquecerei do ecoar da verdade na grande Ópera de Paris quando resolvi junto ao Detetive Sherlock Holmes o Estranho Caso de Gutenberg Brown.

IMPORTANTEEEEEEE:
Observação: Meu computador fez o favor de escrever "cena do crime" com "S", acabando com toda a gramática do texto. Fica ai o aviso :)
(Maldio World)
CALMA, A SASHA NÃO É MINHA PROFESSORA DE PORTUGUÊS

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 8)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 8)

“-Como pode provar que Joseph o matou por este motivo e não por vingança?” - Protestava Pierre - “Eu sou um homem da lei, não seria capaz de tal atrocidade”.

“-Joseph fugiu meses atrás. Se o motivo do assassinato fosse este ele já o teria feito em outra ocasião e não se arriscaria entrando em um local tão bem vigiado sem o apoio de um sócio. Outra pista está na solicitação a qual me foi enviada. Ela estabelecia um prazo para se resolver o mistério, algo absurdo se tratando do assassinato de um importante líder político. Você temia que descobrissem alguma coisa”.

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 7)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 7)

“-Isso é um absurdo! Assassinar o ministro seria o primeiro passo para que ele não pagasse suas dividas! Eu sou inocente!” - Diz o Indiano já algemado ao lado do oficial de justiça.

“-Realmente está correto senhor Heahd. É nesse ponto em que temos a participação de um segundo elemento, um comparsa: A senhora Aliza Simpson, a qual seria encarregada de envenenar o vinho de seu próprio esposo e assim fugir com a fortuna”.

Aliza se levanta indignada:
“-Era só o que me faltava! Ser acusada pela morte de meu próprio esposo!”.

“-Brown não tinha família, logo toda a sua fortuna pertenceria igualmente a sua esposa Aliza. Isso explicaria porque os ela e Heahd foram vistos em um trem com destino a Inglaterra”.

“-E onde Joseph entra nessa história?” - Não me contive em perguntar.

“-Joseph estava preso em uma das maiores prisões da Europa. A única forma de se escapar era se sua fuga fosse facilitada por alguém dentro da própria instituição. Pelo que li nos jornais, todas as pesquisas indicavam que Pierre estaria perdendo muitos eleitores, precisando assim tirar imediatamente seus adversários do caminho. Por isso usou seu poder e dinheiro para burlar a segurança e libertar Joseph”.

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 6)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 6)

Como combinado estávamos de volta a cena do crime. Quando cheguei apresentei a Holmes minhas conclusões.

De acordo com os registros, meses antes do assassinato fugiu da penitenciaria o maior assassino que Paris já conheceu. Brown foi o homem que colocou Joseph atrás das grades tempos atrás. O homem teria jurado vingança antes de ser preso.

“-Meu caro, acabamos de desvendar esse mistério. Convoque os oficiais e avise as autoridades Inglesas para que interceptem os trens com rumo a Londres”.

Já estávamos todos reunidos na sena do crime quando Holmes começou sua explicação.

“-Temos aqui um caso que foge da linha comum do raciocínio. De um lado uma esposa interessada na fortuna de seu marido. Brown era mais do que um alvo de vingança, era um forte candidato, uma ameaça para Pierre. Ainda vale a pena lembrar que Brown tinha um vínculo com comerciantes Indianos, entre eles Al Heahd, o qual teria enviado uma carta ameaçando o ministro caso este não pagasse suas dividas externas. Se não fosse o bastante o perigoso assassino Joseph foge de sua penitenciária com destino a Paris”

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 5)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 5)

Procuramos o botânico mais próximo dali. Dizia que o líquido era de origem Indiana, um extrato natural de uma planta altamente perigosa para pessoas com problemas cardíacos. Uma informação importante se levarmos em conta que o senhor Brown era um homem de 43 anos, alcoólatra e acima de tudo com problemas cardíacos.

Holmes não estava satisfeito. Saiu sem mais explicações e retornou ao amanhecer com um documento em mãos.

“-Aqui está o arquivo dos imigrantes que entraram em Paris dias antes do assassinato. Tenho também a relação das hospedarias em que ficaram alojados nesse tempo”.

Era uma lista imensa com mais de trinta homens e mulheres. Muito provavelmente mercadores que passavam apenas para re-abastecer e prosseguiam em suas viagens pela Europa.

“-Se levarmos em conta o fato de que a planta de que se originou o veneno é muito rara e só se encontra em pequenas quantidades na Índia, reduzimos nossos suspeitos em dez”.
“-Genial! Um veneno poderoso como esse só poderia ser do conhecimento de nativos da Índia!”.
“-Se continuarmos com nossa eliminatória veremos que quatro desses retornaram ao seu país antes da noite do assassinato. Restam seis”.
“-Brilhante Sherlock! Mas vamos logo com isso, resta-nos apenas um dia!”
“-Vou me encarregar de fazer uma pesquisa nos arquivos gerais. Enquanto isso você deve checar se ouve alguma fuga recente nas penitenciárias da região. Me traga a uma cópia da ficha dos fugitivos. Nos encontramos aqui em uma hora”.

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 4)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 4)

Desembarcamos no anoitecer. Paris estava completamente iluminada. Guiei Holmes até a sena do crime, a Ópera Garnier, o maior Teatro de toda Paris.
Lá a equipe técnica realizava buscas em todos os camarins a procura da arma do crime. Era lógico que o criminoso a teria abandonado em um ponto estratégico uma vez que todos foram revistados na hora da saída e nada foi encontrado.

Alguns investigadores procuravam nos andaimes os quais tinham acesso pelo telhado. Outros analisavam as platéias com a esperança de que a arma tenha sido abandonada e ainda conte-se digitais.

Naquele instante Holmes sobe no palco e grita para que todos ouçam:
“-Suspeito de que estejam procurando no lugar errado senhores. A distância entre o telhado e o senhor Brown não permite que um assassino o atinja utilizando uma arma que não fosse de alta-precisão, o que não coincide com as balas encontradas, as quais pertencem a um revolver comum. Se meus cálculos estiverem corretos o disparo foi realizado de dentro do camarote”.

Todos ficaram em silêncio. Quem seria capaz de uma atrocidade dessa? Sabe-se que dentro do camarote principal havia apenas representantes políticos com exceção da esposa de Brown. Holmes mudou o rumo das investigações.

Minutos depois Holmes encontra debaixo do carpete a arma do crime: Uma embalagem de vidro contendo um líquido vermelho.

“-Aqui está a nossa chave para a solução. Temos em mãos o veneno utilizado pelo assassino para matar o senhor Brown”.

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 3)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 3)

Pelo que pesquisei na Biblioteca Mazarine, sua vida política teve seu auge durante o inicio da crise onde apresentou propostas impressionantes para a geração de empregos e aumento da produtividade industrial.

Alguns freqüentadores do museu do Louvre afirmaram ter visto o senhor Brown pela última vez uma semana antes de sua morte. Andava muito apreensivo. Não demorou muito e saiu sem percorrer toda a galeria (Algo estranho para ele, um grande apreciador de arte).

Na manhã do dia 2 o senhor Brown foi até o banco levando consigo um envelope de papel. Retornou para sua residência horas depois e só tornou a sair à noite, quando acompanhava sua esposa até a ópera.

Pegamos um trem que ia direto para a Capital. Tamanha foi nossa surpresa quando encontramos, sentada na primeira Classe, a esposa de Brown, a senhora Aliza Simpson.

Holmes parecia interessado no caso. Puxou de seu bolso um velho bloquinho de anotações e iniciou um longo interrogatório.

Aliza aparentava muita tranqüilidade para quem acabará de perder o marido e toda a sua fortuna. Outro fator muito incomum era porque sair de Paris tendo consigo apenas uma bolsa. Estaria com pressa? Talvez...

Ao final da conversa nos despedimos e nos dirigimos aos nossos vagões.
Holmes nada disse durante toda a viagem. Mantinha seu olhar focado em um Jornal que comprará de um homem no restaurante. Fez algumas perguntas para mim referentes à eleição. Disse a ele que a uns tempos atrás dois dos candidatos desapareceram misteriosamente restando apenas Pierre, Brown e um outro conselheiro.

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 2)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 2)

O assassinato de Brown fora o início de um processo de grande defasagem política da cúpula Francesa. Ele era um dos principais representantes do comércio exterior tendo acumulado consigo uma verdadeira fortuna com negociações com a Índia.

Eu, o oficial Wilkinson fui enviado a Inglaterra para solicitar o apoio investigativo de Sherlock Holmes, o maior detetive de qual já se ouviu falar. Conhecido pelo seu histórico de conquistas nos mais diversos casos policiais, Holmes era capaz de desvendar a alma dos mistérios usando sua lógica infalível.

A notificação vinha dentro de um envelope com o selo oficial Francês.
Era oferecida uma recompensa gigantesca para quem revelasse quaisquer informações que pudessem levar ao assassino.
Porém algo de estranho desviou minha atenção. O governo oferecia um prazo de três dias para a entrega de provas concretas, caso contrário às investigações dar-se-iam como encerradas.
Olhei a assinatura: Pierre, o principal concorrente de Brown nas eleições. Haveria alguma relação com o assassinato?

Encontrei Holmes em sua casa durante a hora do chá. Este me convidou para acompanhá-lo, mas ressaltei a importância do caso e então saímos imediatamente em direção ao porto. Durante nossa viagem marítima narrei o ocorrido e fiz uma breve descrição da vida do primeiro ministro.

Órfão de pai e de mãe, ficou conhecido em sua primeira aparição no caso de 1842, quando apresentou provas que condenaram o assassino profissional Joseph Walacce á prisão perpétua. Sua bravura foi reconhecida ao ser homenageado diante de toda a cidade. Pouco tempo depois conheceu Aliza Simpson, uma professora de Artes com quem se casou.

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 1)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 1)

No dia 2 de outubro de 1850 o primeiro ministro Gutenberg Brown acompanhava sua esposa em um dos camarotes do famosíssimo teatro de Paris. A Elite social costumava se reunir nas noites de sábado para prestigiar espetáculos teatrais e ao seu termino se dirigirem aos mais finos restaurantes para jantarem a apreciarem um bom vinho.

O cenário de Paris não era dos melhores. Uma fuga na penitenciária local preocupava as autoridades as quais redobraram a segurança nas ruas. Não muito tempo depois ocorreria às eleições e a França não se recuperava da crise econômica. Muitos burgueses até então ricos foram obrigados a se desfazer de suas mercadorias para cobrir os prejuízos.

O espetáculo encantava a todos, quando de repente apagam-se as luzes. Ouve-se apenas o som de um disparo ecoando no grande teatro. O silêncio é substituído por momentos de pânico. Quando as luzes são finalmente acessas, a revelação:

“-Ô céus! Brown foi atingido!”.

A Tecnologia Apple

Introdução GEA - CT (Grupo de Estudos Avançados do Colégio Objetivo Unidade Imperatriz)
Ainda é tudo muito relativo, mas talvez homem e máquina finalmente se unam em um mundo onde não há fronteiras para inovação. Onde a informação desafia as barreiras do tempo e espaço em uma fração de segundos.

Realidades antes impossíveis agora se encontram a um passo no futuro. Conquistamos os mares, a vida, e o espaço. Agora resta-nos um último desafio: Compreender uns aos outros como uma única pessoa.

E onde a Apple se encaixa nessa realidade? Bem, ainda estamos longe de poder andar em carros voadores e acompanhar os Rock in Rio uma segunda vez com uma máquina do tempo. Mas hoje carregamos a história em nossos bolsos. Viajamos o mundo em um único toque. Conhecemos a outra face do planeta em um simples apertar de um botão.

Viver ficou mais fácil.

A Guerra

Introdução GEA - HL (Grupo de Estudos Avançados do Colégio Objetivo Unidade Imperatriz)
No decorrer da história a humanidade presenciou momentos de grande tensão mundial. Desde os egípcios, passando pelos Gregos e Troianos até os Estados Unidos e a União Soviética. As guerras se fundiram a natureza dos povos como que uma conseqüência pelas diferenças.

As tramas englobam traições, golpes de estado, confrontos armados e ameaças. Contraímos essa doença com o passar dos tempos, de modo que nos acostumamos a acompanhar de longe o drama vivido por dezenas de famílias no oriente médio.

Um único homem. Um único disparo. Centenas de mortos. Um evento que desencadeia uma série de atentados a pequenos vilarejos de um país. O desenvolvimento de armas que até a própria existência desconhece.

Exploramos ao máximo toda a maldade. Cutucamos feridas profundas, provocamos o inimigo se aproveitando de seu ponto fraco. Somos todos covardes sem coração. Matamos mulheres e crianças; Mentimos, negamos, escondemos.

É um jogo onde não há vencedores. Bem-vindo a realidade.

Caramba, você chegou até aqui?! Leu tuuudo isso ai em cima?! Parabéns!!

Olá! Sejam muito bem-vindos ao meu Blog. Aqui nesse endereço você encontra muuuitas das minhas melhores obras. Dê uma olhada e emocione-se com os romances, mas não deixe de visitar a grande sessão de histórias engraçados e dar umas boas risadas com minhas “estranhas” e inusitadas experiências de vida. Mas se você é um sonhador ou está apaixonado também vai gostar dos textos emocionantes, dos reflexivos e das poesias. Bom, entrem, fiquem o tempo que quiserem e boa diversão!